BRASILCOM participa do 16º Fórum Internacional da ExpoPostos (setembro 2024)

Termina nesta quinta-feira (12) mais uma edição da ExpoPostos e também o 16º Fórum Internacional, que durante três dias reuniu especialistas nacionais e internacionais que discutiram temas relevantes para o setor de revenda de derivados de petróleo. A BRASILCOM, além de participar da feira, assim como algumas de suas Associadas, também foi representada por seu vice-presidente executivo Abel Leitão no fórum, no painel Transição energética: a importância das distribuidoras na construção desse futuro.
Com mediação de James Thorp Neto, presidente da Fecombustíveis, o painel reuniu também Clarissa Sadock, da Vibra, Eduardo Tardin, da Ipiranga, Fulvius Tomelin, da Ale e Marcelo Besteiro, da Shell. O objetivo foi falar sobre os desafios e oportunidades que moldam o futuro energético, a transformação na produção e consumo de energia e o papel das distribuidoras de combustíveis nesse cenário.
Abel Leitão, salientou a importância da transição energética, mas lembrou que o uso do petróleo ainda vai perdurar por mais duas ou três décadas. ‘É o petróleo que vai viabilizar e alimentar a própria transição energética, sem falar no seu uso como matéria-prima.” Leitão lembrou que a matriz energética brasileira é muito positiva com relação ao meio ambiente e que a sua evolução deve ser consciente para ser duradoura. “Hoje, há muitos elementos emocionais nessa discussão, e é aí que os oportunistas se aproveitam das bandeiras ambientais, e ocorrem desvios.”  Destacando que a BRASILCOM não é contra o RenovaBio, Abel salientou que o programa não cumpre o primeiro quesito que é o de quem polui mais paga mais. ” Na cadeia de petróleo, o setor de distribuição, que é a parte obrigada a pagar, é responsável apenas por 0,5% da emissão de carbono. Não é assim em outros países.”
Ao falar para os revendedores, Leitão lembrou que muitas das distribuidoras associadas à BRASILCOM começaram com postos, e que o importante é focar no cliente e em suas necessidades. “Acreditamos que o futuro trará soluções energéticas regionalizadas.”