Encontro realizado no dia 30 de junho, em formato híbrido, na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro, teve como um dos temas centrais a supervalorização dos Créditos de Descarbonização (CBIOs), do programa RenovaBio. O vice-presidente da BRASILCOM, Abel Leitão, um dos participantes do encontro, levantou a questão da supervalorização dos CBIOs. “Os títulos são escriturados a partir das notas fiscais de venda de biocombustíveis. A colocação para venda não tem prazo e preços obrigatórios. No entanto, as distribuidoras têm metas obrigatórias e prazos de compras estabelecidos. É um processo de comercialização extremamente assimétrico e injusto. Somos a favor de qualquer medida de descarbonização e entendemos que o ‘mercado’ tem que praticar um preço justo e não uma inflação de quase 500%, com o valor de cada CBIO subindo de R$ 50 para R$ 200. Isso demonstra a necessidade urgente de uma revisão do RenovaBio”.